segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


"quando os teus olhos vêm aquilo que a minha alma não vê, e a minha alma vê aquilo que os teus olhos não vêm, talvez as coisas pudessem ser bem diferentes, esquecesses o que vês e confiasses no que sentes"

domingo, 24 de janeiro de 2010

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Nunca foi de minha intenção contrariar o que por ti um dia senti. Tu, mais que ninguém, tinhas conhecimento deste sentimento; e de uma forma ou de outra, ele preenchia-te. No dia em que fomos os dois obrigados a lidar com a realidade, no dia em que o teu nome não me atordoava mais em noites sem dormir, agiste como se os papéis se invertem-se e precisasses de saber que ele se ia manter durante o tempo que achavas plausível. Tempo não me faltou, e encoraja-me saber que um dia fui capaz de soletrar a palavra sem ter medo de tropeçar nela e não ter forças para ir em frente. Hoje tenho-as, de maneira nenhuma queria roubar-tas. Já que nada mais estava ao meu alcance, inspirei-me em ti e aprendi a conservar as mínimas forças para que estas se multiplicassem à medida que cada vitória se aproximava de outra. Por força das circunstâncias, hoje vejo-me em ti, essa insegurança que transbordas, um dia já me pertenceu, e não é tão cedo que olho para trás para te compreender. Em todos os dias que de ti precisei, tu olhavas-me como um obstáculo e arranjavas forma de me derrubar e deixar-me cada vez mais longe da meta. Hoje, estou duas voltas à tua frente, e os dias hão-de passar contigo no mesmo lugar. Eu, sei o que isso é. Mas tu, tens que aprender a viver com isso. 
Boa sorte.

sábado, 23 de janeiro de 2010


o barco agora fica deste lado. e, por nenhum motivo, irá ao teu caminho para te trazer de volta.